sábado, 20 de junho de 2015

Estudantes vivem á rasca para poder completar licenciatura

É o caso de muitos estudantes que vem quer das ilhas como também do interior da ilha de Santiago, onde há uma maior concentração populacional e também possui o maior número de Universidade no País. A maioria dos alunos são de Santiago e dos que vem das ilhas, Fogo está em primeiro lugar.

A principal causa disso é a falta de condições dos pais e familiares, que põem os filhos na Universidade com a ideia de que dias melhores virão. Entretanto, não é o que acontece muitas das vezes na realidade. Alguns acabam abandonando os estudos para trabalharem, garantirem um fundo e só depois retomar a licenciatura e poder pagar as despesas de casa e tudo mais. Outros passam diversas dificuldades no dia-a-dia e acabam ficando com anemia por causa da má alimentação e do horário desregrado para satisfazerem o organismo e a mente.

Neste ponto o nutricionista Celso apontou que o horário para a alimentação deve ser seguida rigorosamente, porque a falta disso é que leva o insucesso da maioria dos estudantes.

«No meu caso, iniciei a licenciatura no PIAGET mas deixei de ir para as aulas porque tinha que trabalhar para custear as propinas, as despesas de casa e poder comer. O meu pai não tem emprego fixo, mas mesmo assim quis colocar-me na Universidade com a ideia de que um dia terei uma vida melhor do que a dele. Já foram dois anos e ainda estou a trabalhar para garantir algum meio para me ajudar nos próximos tempos», completa uma aluna da ilha de Fogo.

O caso se repete em relação a outros estudantes da ilha do vulcão. E o que os sustenta é o pensamento positivo segundo Maria veiga estudante também da Universidade de Cabo Verde.

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